segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE


“Educação” deveria ser verbo e não substantivo. Devendo estar sempre no gerúndio. Poderia ser acompanhada por artigo indefinido e partitivo (não quantificável), como existente em outras línguas. Se assim fosse, entenderíamos sua presença constante e progressiva em nossa vida. Compreenderíamos que trata-se de algo imensurável em sua quantidade e valor.
O verbo educar ao ser representado na fala ou na escrita deveria tomar sempre o formato plural e, quando no infinitivo, impessoal. Dessa forma, expressaria sua essência coletiva e interacionista. Educar é definitivamente um ato que só ocorre entre “eu” e o “outro”, ou entre os “outros”: nunca comigo mesmo... sempre plural, já apontava Paulo Freire!
Levando ao extremo, na gramática, “mim” como sujeito deveria ter uso proibido na mesma frase que contenha a palavra educação. Esse “mim” não funciona como sujeito da ação... e a ação é inerente a educação. Da mesma forma, não poderia ser usada juntamente ...Ver mais

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