sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A importância da educação infantil



A primeira escola não existe para substituir a babá, para apenas tomar conta dele enquanto você trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educação infantil vai muito além

Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca.Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.

Educação infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que interessante é a vida!”.

Está se achando neurótico por já imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível. Ou equilibrar. 


Escolinha?! 

Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a identidade da criança!”.

O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 

Cristiane Rogerio e Jeanne Callegari
Fonte :Revista Crescer

CALENDÁRIO DE CARNAVAL

SRS PAIS,

LEMBRAMOS AOS PAIS E RESPONSÁVEIS QUE  TEREMOS RECESSO DE CARNAVAL DOS DIAS 20 AO 24/02, RETORNANDO NOSSAS ATIVIDADES NORMAIS NO DIA 27.
UM BOM RECESSO A TODOS!!



A DIREÇÃO 2012

Fantasias, serpentinas e marchinhas: programas para o Carnaval 2012 das crianças

   Reprodução


Escolha um local para se divertir com o seu filho e informe-se sobre os cuidados necessários para que a data seja um sucesso

Luiza Tenente


Carnaval é motivo de muita alegria em todo o país - e as crianças também entram na festa. Em São Paulo, por exemplo, o grupo Furunfunfum organiza um bloco infantil junto à banda Sopro Brasileiro. “É uma grande farra, em que todos podem fazer coisas que normalmente não fazem: jogar confete, serpentina, brincar com bisnaga de água, pular e cantar mascarados”, descrevem Paula e Marcelo Zurawski, fundadores do grupo. “Um jeito de brincar o Carnaval como antigamente, reunindo crianças, pais e avós.”

Já no Rio de Janeiro, a dupla do Palavra Cantada, Sandra Peres e Paulo Tatit, anima umbaile infantil com brincadeiras, marchichas e DJs. O espaço conta com praça de alimentação e estacionamento, para garantir a tranquilidade da família.

Mas o agito do Carnaval inspira cuidados. Escolha uma festa que ocorra durante o dia, em um horário em que seu filho esteja acostumado a ficar acordado. É comum que meninos queiram se fantasiar de Homem-Aranha ou outro super-herói, porém, é bom evitar fantasias quentes. A ideia é se divertir, e não passar calor. “Se as crianças forem usar maquiagem, devem escolher produtos antialérgicos. Batons, rímel e pó de arroz podem causar rinite e crises de asma”, alerta doutor Nilton Kiesel, pediatra e coordenador médico da Emergência de Convênios e Particular do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Outro conselho do médico é manter os pequenos foliões sempre hidratados: mesmo que eles não peçam, ofereça muita água!

LEIA TAMBÉM: Transforme sua casa em um baile de Carnaval para as crianças 
As músicas animam a festa, mas não podem prejudicar a audição de seu filho. Por isso, mantenha-o longe das caixas de som. E atenção nas aglomerações: procure identificar a criança com pulseirinhas que informem o nome dos pais e o número de telefone. Também cuide para que os bebês de colo não levem as serpentinas e os confetes à boca, evitando engasgamentos.

Com essas dicas, você já pode curtir as atrações com tranquilidade. Pronta para a folia? Aí vão sugestões de festas em quatro capitais brasileiras. 

BOM CARNAVAL.                         A DIREÇÃO

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Obesidade Infantil

 
 
 
Dicas para ajudar seu filho a controlar a obesidade infantil
A obesidade infantil é um problema que vem se tornando cada vez mais freqüente no Brasil e também em vários lugares do mundo, os maus hábitos alimentares das crianças e muitas vezes a ausência dos pais, fazem com que seus filhos comam em excesso as chamadas “porcarias”.
Mas aí vão algumas dicas para você ajudar seu filho a combater esse... mal, pois obesidade desde a infância não é nada bom, só traz problemas de saúde.

1º Fique atento ao comportamento do seu filho e também o seu em reação a alimentação

2º Deixe muito bem determinado os horários de refeição em sua casa, pois assim evitará que a criança coma o que não deve fora do período determinado.

3º Não exija que ele faça dietas que o restrinja de tudo, pois a criança está em constante fase de crescimento a melhor solução é a reeducação alimentar.

4º Deixe bem claro que a hora de comer é hora de comer, evite ficar as brincadeiras na mesa, como ficar fazendo aviãozinho para que ele coma

5º Não faça trocas do tipo, se comer eu lhe dou algo, não desista diante do primeiro “eu não gosto disso”, não troque a comida do seu filho por uma mamadeira.

6º Evite muitas idas a lanchonete.
Enfim isso e muito mais podem ser percebido e feito por você para que seu filho não caia na obesidade, pois o processo de reeducação alimentar é longo, não tenha pressa de realizá-lo, a melhor solução é retirar aos poucos os alimentos que mais engordam.

Site : guiadicas.com
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DIA INTERNACIONAL DO AMOR

As dúvidas sobre virose em crianças


O dia chega ao fim e seu filho começa a ficar dengoso e sem vontade de brincar. Durante a noite, está com febre, dores no corpo e coriza. E na hora do diagnóstico, você ouve sempre a mesma palavra: virose. Para o desespero dos pais, isso se confirma. Há milhões de vírus espalhados no ar, que causam desequilíbrios parecidos no organismo. Leia a seguir as respostas para as dúvidas mais comuns

1. Por que o primeiro diagnóstico dos médicos é sempre virose?
É mesmo difícil aceitar que todo mal-estar, febre, vômito, diarreia, coriza e dores no corpo seja virose. Mas os médicos têm razão. Há milhões de vírus espalhados pelo ar que causam infecções. Os mais conhecidos são a gripe e o rotavírus, mas não é possível conhecer e denominar todos os que existem. Ao examinar a criança, o médico é capaz de perceber o estado geral e identificar se há sinais de doenças mais complicadas. Quando essa possibilidade é descartada, ele constata que se trata de uma virose, já que a probabilidade de se contaminar pelo ar é grande.

2. Por que a maioria dos médicos não pede exames para ter certeza de que se trata de uma virose?
Os exames laboratoriais são dispensados, em geral, porque o organismo da criança costuma se livrar do vírus em poucos dias, antes até de os resultados ficarem prontos.

3. Existem vacinas contra viroses?
Sim. Para os vírus mais comuns, como os que transmitem gripe, catapora, sarampo, hepatite A e B e rotavírus, há vacinas que podem ser tomadas a partir do 2o mês de vida. Entretanto, para a maioria, ainda não existe vacina. Por isso, o único jeito é amenizar os sintomas e esperar que o organismo se recupere sozinho.

4. Como devo agir assim que se apresentarem os primeiros sintomas?
Antes de mais nada, converse com o pediatra da criança. Os primeiros cuidados variam conforme a idade. Se a criança já completou 1 ano, o ideal é observá-la por 48 horas antes de levá-la ao consultório. Antes disso, é difícil até para o médico fazer o diagnóstico, já que os sintomas da doença não aparecem imediatamente. O tratamento pode incluir desde a adoção de um antitérmico até lavar o nariz com soro fisiológico e fazer inalação. Ofereça bastante líquido para afastar o risco de desidratação. Evite levar a criança correndo ao pronto-socorro, sem antes ter consultado o pediatra. O ar dos hospitais está cheio de vírus e, com o sistema imunológico mais frágil, seu filho pode piorar. Faça isso somente se ele não apresentar melhora com os seus cuidados e medicação. Nos menores de 1 ano, a atitude deve ser outra: não dá para esperar. Como eles não expressam a dor e o mal-estar com clareza, é melhor consultar o pediatra e, se não conseguir, levar a criança a um pronto-socorro pediátrico.

5. Como saber se o que o meu filho tem não é uma doença mais séria?
Pelo estado geral da criança. Quando ela está caída, desanimada, mesmo que com febre baixa, a situação pode indicar algo mais complicado do que se ela estiver com febre mais alta e brincando normalmente. Além disso, os pediatras seguem uma lista de procedimentos médicos ao examinar a criança que podem apontar sintomas de outras doenças mais graves, como meningite e sarampo.

6. Quanto tempo ela dura, em média?
Entre quatro e sete dias. No segundo dia, a febre costuma baixar. Se a criança for saudável e tiver alimentação adequada, o organismo se livra sozinho da doença.

7. Como fortalecer o sistema imunológico da criança para prevenir as viroses, principalmente nessa época do ano?
O mais importante é manter uma vida saudável. Para os bebês, o leite materno é, claro, a melhor prevenção, pois tem anticorpos e fortalece o sistema imunológico. Evite aglomerações e mantenha a casa aberta para trocar o ar. Prefira levar a criança para brincar em parques ao ar livre. Nesse ambiente o ar circula. Já em playgrounds fechados, como aqueles localizados em shoppings, ela respira o mesmo ar. Lembre seu filho de lavar as mãos com frequência e ofereça uma alimentação balanceada, com frutas, verduras e legumes. Eles contêm nutrientes fundamentais para a formação do sistema imunológico. Uma boa noite de sono também é uma ótima defesa para o corpo.

8. Quantas viroses, em média, uma criança saudável tem por ano?
Dos 6 meses aos 2 anos de vida, é comum ter até seis viroses por ano. Bebês não sofrem tanto. O recém-nascido é protegido pelos anticorpos que recebe da mãe por meio da placenta e, depois, pelo leite materno. As crianças que ficam em creches podem adquiri-las com mais frequência.

9. As viroses são sazonais?
Sim. As respiratórias são mais comuns nos meses mais frios. Nessa época, as pessoas costumam ficar em ambientes fechados, o que dificulta a troca de ar. As gastrintestinais acontecem durante o ano todo e a principal forma de transmissão é através do contato com as fezes, que pode acontecer durante uma troca de fraldas, caso a mãe não higienize as mãos corretamente e toque, por exemplo, em um objeto que vá parar nas mãos de outras crianças. Também há casos de transmissão pelo ar: a diferença é que esse tipo de virose afeta o intestino.

10. Quais são os riscos se a virose não for tratada corretamente?
Com o sistema imunológico debilitado, a criança pode ser atacada por doenças, como otite, sinusite e até pneumonia. 

Fontes: Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP); Célia Di Giovanni, neonatologista da Maternidade Santa Joana (SP); Clery Bernadi Gallacci, pediatra da Maternidade Santa Joana e professora da Santa Casa
de São Paulo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mães superprotetoras

Mães são sinônimos de amor. Amam os filhos incondicionalmente até mesmo por instinto e, por natureza, são como todas as fêmeas, capazes de matar para proteger sua prole.

Mas, alto lá! Sabia que o excesso de proteção pode sufocar seu filho? Mais: criá-lo dentro de uma redoma pode comprometer sua felicidade até a vida adulta. Como e em que momento reconhecer-se como uma verdadeira superprotetora é a grande reflexão para este Dia das Mães.
Segundo o psiquiatra e educador Içami Tiba, toda mãe corre o risco de se tornar uma superprotetora, especialmente aquelas que têm apenas um filho. E isso é fatal!

"A mãe superprotetora é aquela que poupa o filho de todo tipo de atividade que caberia a ele. Ela faz tudo em seu lugar: recolhe seus brinquedos, faz sua lição de casa... É aquela que não consegue enxergar que a criança cresce e lhe nega independência. É aquela que, provavelmente, vai concorrer com a futura nora, e acabará atrapalhando o casamento do filho", diz o especialista, ressaltando que não é apenas durante a infância dos filhos que muitas mães agem com excesso de proteção. "Até nas receitas médicas ela interfere. Recusa-se a seguir as orientações do médico por julgar que o remédio pode fazer mal ao filho".

Mesmo na escola, um local onde a maioria das crianças têm de assumir por si próprias suas responsabilidades, a mãe superprotetora não permite que a professora seja firme com seu filho. Sua interferência na rotina escolar, inclusive, é uma realidade que irrita os educadores. "Essas são o tipo de mãe que financiam a deseducação. Fazem os filhos gastarem energia para chorar e não para crescer. Querem adaptar o mundo para que o filho fique inalterado. O professor é errado, a escola é errada, o governo é errado, o mundo não é bom o suficiente para ele", diz Dr. Tiba.

Os efeitos colaterais, ressalta o psiquiatra, são duros e podem ser percebidos quando o filho passa a se mostrar inseguro, ansioso, a não ter mais amigos, não render na escola. "A mãe superprotetora acaba reagindo de modo a não permitir que o filho lide com suas frustrações. Age para mostrar ao mundo que seu "bebê" é o máximo, enquanto, na verdade, a autoestima dele continua baixíssima. Se faz uma festa de arromba, é para exibir o filho. E este, em vez de amigos, começa a ganhar puxa-sacos".

O correto, alerta Dr. Tiba, é a mãe utilizar o bom senso. "Quando contrariada, em vez de agir imediatamente, ela deve procurar uma saída para que o próprio filho tenha de reagir. "Em atos simples como guardar brinquedos, por exemplo. Ela não deve tomar para si uma função que é dele, como se ela já não tivesse tarefas suficientes para cumprir como mãe, esposa e profissional".

Outro exemplo: quando um menino corre e bate a cabeça no móvel, abrindo um berreiro daqueles. "Em vez de pegá-lo no colo e dar uns tapinhas na mesa dizendo ‘feia... ah, ah, ah’, como se o móvel fosse o culpado, a mãe poderia dizer ‘a mesa estava parada filho, tome cuidado ao passar por aqui’".

Esta é uma forma, inclusive, de dosar a sensação de poder que acomete as crianças. "Superproteger é afirmar que os outros são sempre errados, menos o filho. Em futuros conflitos familiares, ele não pensará que os pais é que são ruins? Normalmente, quando o filho resolve ofender sua mãe verbalmente, é porque já pratica ofensas contra ela há muito tempo, mas de formas diversas".

site: vilamulher.terra.com.br

Por que bater não educa e ainda torna o seu filho agressivo, agora e no futuro

Estudo canadense reforça o quanto a agressão só traz como resultados a tristeza, a depressão, a violência e a infelicidade na vida de uma criança

Ana Paula Pontes



Bater, gritar, chacoalhar a criança na hora de um ataque de birra. Com certeza, você já presenciou uma cena dessa em algum momento. O que você achou? Agressivo, né? Pois bem. Infelizmente, essas “técnicas” para mudar o comportamento de um filho continuam firmes e fortes no dia a dia de algumas famílias. E comentários do tipo “não concordo em espancar, só dou um tapinha na mão” são fáceis quando o assunto palmada é foco de alguma nova reportagem. Faz parte desta lista o “apanhei e não sou revoltado”, e por aí vai. OK. Você apanhou e hoje está batendo...

É exatamente esse ato-reflexo da agressividade a conclusão de um novo estudo publicado no Canadian Medical Association Journal. Após uma revisão de 20 anos de pesquisas sobre o assunto, cientistas da Universidade de Manitoba constataram que nenhuma das pesquisas durante esse período sobre o impacto da palmada mostrou qualquer benefício da agressão como forma de educar. E mais: crianças que apanharam na infância tornam-se agressivas, hoje e no futuro, seja com amigos, irmãos, companheiros, parentes, na faculdade, no trabalho. Sim, elas vão repetir o que aprenderam quando pequenas.

Se você apanhou, também deve se lembrar bem do sentimento que tinha naquela hora. “A criança que sofre agressão se sente rejeitada pelos pais, e isso contribui para sua baixa autoestima, transtornos de ansiedade, depressão, estresse”, afirma Gustavo Teixeira, psiquiatra e autor dos livros Manual Antibullying e Desatentos e Hiperativos (ambos da Ed. BestSeller). Além disso, a autoestima devastada de uma criança a torna alvo de bullying como também é mais fácil ela se tornar o agressor.

Ainda assim, mediante tanta informação e tanta comprovação do quanto ser agressivo com o filho só traz resultados negativos isso ainda é tão forte na sociedade. Por quê? “Por resistência, negação do problema, desinteresse em mudar, pressa em uma solução rápida, com péssimos resultados depois”, reforça Gustavo. Não tem segredo. Para educar uma criança, é preciso paciência, persistência, tempo e carinho. “Eu continuo sempre acreditando que uma hora isso vai mudar”, diz Gustavo. Nós aqui também!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Para refletir...

Quem Ama Educa

Educar também é dar limites

Dentre as funções paternas, educar é, sem dúvida alguma, a mais complexa, a que demanda mais tempo, paciência, flexibilidade, tolerância, compreensão e amor. Não se pode delegá-la a outras pessoas, porém pode-se somar à ajuda sempre bem-vinda.

A partir do momento em que o casal recebe a notícia de que está grávido, é interessante perceber como já começa a se preocupar com o modo como criará seu filho.

É difícil imaginar que, tanto o pai quanto a mãe, que vieram de famílias diferentes, com costumes e prioridades próprias, ainda mais se pertencerem a outras culturas e raças, tenham ambos que definir a forma e o conteúdo dos limites, valores e regras familiares e sociais, que serão passados para os filhos.

É complicado se não houver um consenso definido, mas mais facilitado se o respeito entre eles predominar na decisão tomada.

A criança aprende os limites e valores muito mais pelo próprio comportamento de sua família, pelo tipo de relação que observa entre seus membros, do que pelo que lhe é ensinado apenas com palavras. Assim, os pais devem se preocupar com suas atitudes para que não digam uma coisa e passem outra, pois ela estará sempre atenta às discrepâncias e, lógico, fará uso delas um dia.

Parece tudo fácil enquanto a criança não atinge o estágio em que começa a engatinhar e depois andar, correr e desbravar o ambiente doméstico, pois todo o perigo deve estar afastado. Os poucos “nãos” serão emitidos e os cuidados se limitam ao básico: higiene, alimentação, roupas adequadas ao clima e outros.

Mas, a partir do momento em que o mundo infantil adquire dimensões maiores e ela se percebe conseguindo alcançar objetos, sem noção de perigo, abrir e fechar gavetas e armários, tudo se modifica. Pior quando percebe que não pode ter tudo o que deseja por oferecer risco à sua integridade, não ser apropriado para sua idade ou por estar sendo manuseado por outra criança, por exemplo.

Enfim, quando se dá conta de que nem tudo foi criado para satisfazê-la e que deve controlar suas emoções mais fortes e agressivas ou expressá-las adequadamente em ambientes apropriados e seguros, os pais devem entrar em ação e ajudá-la, pois sozinha não conseguirá.

A necessidade de a criança ser contida nessa situação já dá noção de que o limite está sendo instalado. Ela tem que se adaptar às normas familiares, para um convívio pacífico e harmonioso. Sempre existirão coisas que poderá fazer e outras que deverão ser evitadas, em qualquer idade.

Alguns pais ficam receosos de dizer “não” ao seu filho e vão permitindo atitudes e comportamentos não desejáveis. Com isso, os desejos e imposições infantis vão aumentando, fortificando-se e, não se pode esquecer que um dia a criança estará crescida e se tornado insuportável e tirânica para todos, inclusive para os próprios pais, por não saberem mais lidar com as consequências de uma educação permissiva.

Ouço muitos relatos em porta de consultórios e escolas, de pais que não sabem o que fazer, pois estão cansados de apanhar de seus filhos pequenos, de aproximadamente três anos de idade.

Então vamos lá.

Para que a criança adquira noções claras de respeito ao próximo, de limites e regras sociais e familiares, os pais devem se utilizar de um tom sério, firme e seguro, com palavras da compreensão dela, para que não fique nenhuma dúvida em sua cabecinha e, repito, serem modelos daquilo que esperam que ela aceite, faça uso e de que não são negociáveis em nenhum momento, mesmo quando estiver mais amadurecida. Por isso se chamam regras familiares e não regras infantis.

Desta forma a criança estará preparada para enfrentar o futuro e as frustrações que, com certeza, surgirão.

Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

1° ASSEMBLÉIA GERAL DA ESCOLA RENÉ

Srs Pais,


É com muita satistação que a Escola Municipal René Chateaubriand Domingues vem convidar a todos para participarem de nossa 1°Assembléia que acontecerá no dia 11/02 (sábado) às 7:30 h, na escola.
Temos como pauta, os informes gerais da escola, apresentação do grupo de professores e funcionários, tirar em Assembléia os novos membros do colegiado 2012, (pais, funcionários, alunos).
Contamos com a presença de todos.

                                                         A Direção.